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Entender agora para agir no futuro: como o planejamento estratégico pode ser um aliado para sua empresa

Já passamos da metade do ano e ainda estamos em tempo de pensar estrategicamente no seu planejamento. O processo de criação de um planejamento anual exige foco, informação confiável, alinhamento, transparência e fazer escolhas. A seguir, vamos falar sobre a importância do planejamento para o futuro da sua empresa.

Afinal, por que o planejamento estratégico é importante?

O planejamento estratégico é uma espécie de guia para as empresas.

Em um contexto em que o comportamento do consumidor muda rápido, mapear essas mudanças e decidir como competir nos mercados escolhidos é essencial.

Crédito: DS stories

Além de garantir clareza sobre a visão de futuro desejada e quais os caminhos escolhidos para concretizar essa visão, por meio de planos e projetos, o planejamento estratégico deve prestar atenção às interferências, aprendizados e contextos, o que pode ser feito por meio de retrospectivas, análises internas e análise externas. Vamos explicar melhor cada um a seguir.

Retrospectiva

Aprender com a própria história evita repetir erros e ajuda a entender a causa raiz de sucessos e fracassos. Olhar para trás com método (e não com saudosismo) coloca a organização na trilha certa para o futuro.

Análise interna

A análise interna consiste em analisar e compreender profundamente os pontos fortes e as lacunas da organização, entender quais recursos são necessários para obter vantagem competitiva, além de preencher lacunas e embasar apostas de crescimento futuro. A análise interna deixa claro a visão da instituição sobre ela mesma e ajuda a projetar as ambições e direcionadores que irão apoiar a reflexão sobre a estratégia.

Análise externa

Se as ameaças e oportunidades externas não forem identificadas, o plano estratégico pode perder impacto e a organização corre o risco de perder sua relevância. Além da análise dos movimentos atuais de concorrentes e parceiros, é fundamental monitorar continuamente fatores como a entrada de novos players, o surgimento de soluções substitutas, a evolução do poder de negociação de clientes e fornecedores, bem como as transformações regulatórias, culturais e tecnológicas. Organizações que desenvolvem essa sensibilidade para os sinais do presente e as tendências do futuro ampliam sua capacidade de gerar impacto, com decisões mais bem informadas e coerentes com os desafios do mercado.

Não deixe as tendências de lado

Estar atento às tendências não quer dizer que a empresa precise responder a todas elas, mas é preciso levá-las em consideração: avaliá-las à luz da sua estratégia.

Quer ver alguns exemplos? A WGSN, consultoria especializada em tendências, divulgou um relatório que revela como será o consumidor do futuro, ou melhor, o consumidor de 2027 (um futuro que já está logo aí). O relatório mostra que, após a pandemia, as emoções se tornaram protagonistas nas decisões de consumo. Com isso, o sucesso das marcas passa a depender da resposta dos consumidores à história dessas marcas, aos produtos e às experiências oferecidas por elas.

Já o Pinterest, em seu relatório de tendências de meio de ano de 2025, mostrou que a desintoxicação digital está entre os assuntos mais pesquisados, com a Geração Z buscando se reconectar com o mundo ao seu redor em todos os aspectos de sua vida.

Por onde começar um planejamento estratégico?

Crédito: DS stories

Embora muitos times pensem que a melhor maneira de começar um planejamento estratégico é partir para a definição de projetos, metas e objetivos, o primeiro passo deve ser um diagnóstico profundo do momento presente e mapeamento das ambições futuras.

A etapa inicial do planejamento consiste na escuta e análise das diferentes ambições de futuro que os principais stakeholders possuem em relação ao negócio. Esse levantamento servirá como base para conduzir discussões estratégicas, muitas vezes trazendo à tona discussões e perguntas “difíceis”. E, para estruturar essa conversa, três perguntas são essenciais:

Onde estamos agora?

Em muitos processos de planejamento, é comum que a discussão avance rapidamente para a definição de projetos futuros, sem que haja uma reflexão estruturada, e sustentada por dados, sobre a realidade atual da organização.

Em um ambiente complexo e em constante mudança, algumas lideranças podem não ter a visibilidade completa dos ativos organizacionais, especialmente quando se trata de legados de gestões anteriores ou de dimensões menos tangíveis da cultura e das capacidades internas. Ao mesmo tempo, pode haver uma tendência de superestimar lacunas quando se compara a empresa com referências de mercado.

Sem um entendimento claro e compartilhado sobre os pilares que sustentam o posicionamento atual  e sobre os pontos que de fato precisam ser ajustados,  o risco é tomar decisões estratégicas com base em percepções desalinhadas.

O que torna nosso negócio especial?

Embora pareça uma pergunta simples, identificar com clareza qual é a principal alavanca de diferenciação e crescimento da empresa, seja produto, experiência, preço, método ou cultura, costuma ser um desafio.

Esse é um exercício que exige profundidade e abertura, pois implica reconhecer com lucidez não apenas os pontos fortes, mas também as áreas em que ainda há espaço para evolução. É justamente essa clareza, construída com base em dados e diálogo, que abre caminho para decisões estratégicas mais potentes e sustentáveis.

Até onde estamos dispostos a ir para oferecer algo verdadeiramente especial?

Três níveis de especialidade podem inspirar posicionamentos futuros: “ser melhor do que”, “ser o melhor” e “ser diferente ou único”. Ser melhor significa competir com o que já existe e ganhar vantagem a partir da eficiência. Ser o melhor significa elevar o padrão de oferta, enquanto ser diferente ou único implica redefinir a categoria a partir de um ponto de vista ousado (verdadeiros motores de inovação).

Para identificar o nível mais adequado a cada plano, é preciso clareza de propósito e compreensão do apetite ao risco. É aqui que um mergulho profundo e guiado faz toda a diferença. Na Nexa, nós utilizamos uma metodologia cocriada e baseada em dados para ajudar seu time nesse processo.

A metodologia Nexa 💜

Nosso processo combina pesquisa, estratégia e execução nas seguintes etapas:

Agora que você entendeu melhor o papel do planejamento estratégico, vamos cocriar o próximo capítulo da sua empresa?

No mês de Julho, a Nexa esteve perto de seus clientes em contextos variados: da educação corporativa no universo da hospitalidade ao planejamento estratégico na educação e no terceiro setor.

Demos passos importantes na execução de projetos de médio e longo prazo, conectando pesquisa à ação, e também garantindo a realização de ondas de implantação de pilotos que vêm sendo cocriadas desde o início de 2025.

Para as próximas semanas, nosso time estará envolvido em frentes diversas, incluindo visitas a campo, entrevistas em profundidade, workshops de capacitação de equipes e realização de grupos focais para aprofundamento e validação de hipóteses.

– Ingressamos em uma nova fase no mercado de trabalho, marcada pelos pedidos de retorno ao escritório presencial. A flexibilidade e a modalidade home office se tornaram diferenciais e a pressão por performance tem se tornado ainda maior em alguns segmentos. Saiba mais.

– Quais as razões para as pessoas seguirem ou pesquisarem sua marca nas redes sociais? Em um relatório divulgado pela GWI, a maioria dos usuários procura notícias sobre vendas e promoções. Uma grande parcela também segue marcas para entretenimento. Saiba mais.

– Você continua tomando decisões erradas mesmo tendo uma grande quantidade de dados disponíveis? Isso tem uma explicação! Atualmente vivemos um paradoxo: medimos tudo o que é possível, mas deixamos de lado o que é difícil de provar em números, embora possam ser elementos essenciais para o relacionamento com o cliente… Saiba mais.

Para finalizar nossa Nexa News sobre planejamento estratégico, trazemos uma frase de Brian Tracy, palestrante e CEO de uma empresa especializada no treinamento e desenvolvimento individual e coletivo.

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