Você já ouviu falar sobre o facilitador? Alguns dizem que ele é indispensável nas empresas para resolver problemas, outros, que ele é o elo entre as equipes gerando confiança. Mas afinal, o que é um facilitador e quais os benefícios em tê-lo por perto? Venha saber mais a seguir!
O que é um facilitador?
O autor de “Supercomunicadores”, Charles Duhigg, define o facilitador como um arquiteto do desempenho do grupo que une as pessoas de forma otimizada. O facilitador possui expertises diversas, promove contribuições equitativas e cultiva a confiança, ou seja, ele é responsável por gerar inteligência coletiva, o que favorece a capacidade de inovar e resolver problemas de um time. O autor ressalta que ser facilitador, ao contrário do que muitas pessoas pensam, é uma habilidade e pode ser desenvolvida.
Facilitador x Multiplicador
Há uma dúvida geral quando falamos em facilitadores e multiplicadores, pois os dois possuem algumas habilidades semelhantes. A principal diferença é que a função do multiplicador envolve espalhar seu conhecimento e preparar sucessores, sendo portanto mais técnico. Além disso, ele ajuda a criar culturas de autonomia e protagonismo, conseguindo extrair o melhor de cada um. Já um facilitador poderá criar elos na equipe, aumentando sua capacidade de resolver problemas e potencializando a inteligência do grupo.
O grande erro das empresas
Por muito tempo as empresas acreditaram que equipes brilhantes são formadas somente por profissionais considerados “brilhantes”, mas uma pesquisa acabou provando exatamente o contrário.
Em um estudo que buscou quantificar a inteligência coletiva, os resultados mostraram que os grupos com melhor desempenho não eram compostos por indivíduos especialmente talentosos, mas sim por aqueles com um “metatalento” para se organizarem com base nas habilidades de cada um e na confiança mútua.
Equipes inteligentes formam sistemas transacionais, ou seja, cada indivíduo se apega ao que sabe fazer melhor e a equipe assim combina conhecimentos e expertises diversas. Seus membros aprendem uns com os outros, mas a chave para atingir o maior potencial é que cada pessoa confie e acredite nos demais. E por isso, a figura do facilitador é tão necessária.
Habilidades de um facilitador
Um facilitador possui uma série de habilidades que o ajudam a desempenhar seu papel de elo entre a equipe. Saiba quais são elas a seguir.
Empatia
Indivíduos empáticos logo se tornam centrais para suas comunidades e têm maior probabilidade de serem considerados confiáveis por seus colegas, o que favorece a conexão social. Essa habilidade faz com que consigam maximizar os pontos fortes e ajudem a promover conexão e confiança entre os membros da equipe.
Comunicação
A conversa é um super-poder dos facilitadores. Por meio do diálogo, ajudam a equipe a encontrar e desenvolver suas melhores qualidades e a usá-las a serviço do time como um todo. Ele também é expert na hora de se comunicar e transmitir sua confiança para a equipe.
Distribuição
Outra habilidade do facilitador é garantir que todos participem dos projetos. Eles ajudam a distribuir o tempo e a atenção entre os membros da equipe para que todos contribuam de maneira equilibrada com discussões e atividades. Isso pode parecer fácil, mas você já percebeu que em uma reunião com dez pessoas dificilmente todas conseguirão expôr suas ideias? Esse é o papel do facilitador, garantir que todos tenham o mesmo espaço para expressar suas opiniões e colaborar.
O case da Pixar
A Pixar, estúdio de animação, é um exemplo de empresa que acredita no poder dos facilitadores. Eles criaram o chamado Brain Trust, um grupo de diretores, roteiristas e criativos que a Pixar reúne para sondar cada um dos projetos da empresa. Esse grupo desempenha a função de “facilitador” e a cada novo roteiro apresentado, o Brain Trust se reúne para debater.
O que chama a atenção são as características do Brain Trust. Eles não têm autoridade formal e os membros podem sugerir, nunca exigir, o que permite que sejam sinceros e gentis. O foco é na colaboração profunda e na diversidade de perspectivas, não na crítica.
Como se tornar um facilitador
Já falamos sobre as características de um facilitador e, se você deseja ser ou desenvolver um no ambiente da sua empresa, há algumas características que podem ajudar você nessa jornada:
Aprenda os pontos fortes de cada um
O primeiro passo é mapear e entender qual é o ponto forte de cada membro da equipe, pois é isso que vai permitir que cada um desempenhe o seu papel com potência máxima em um determinado projeto. Isso pode ser feito no momento da contratação ou posteriormente, com conversas sinceras e profundas com os integrantes da equipe. Sua função será distribuir o trabalho entre a equipe e, para isso, é necessário conhecer os pontos fortes de cada pessoa.
Acredite nas pessoas
Sua função é empoderar outras pessoas, e portanto, deixar claro que você acredita nelas é vital para ajudá-las a acreditar em si mesmas e conquistar sua confiança. Diga isso abertamente, expresse sua fé em cada membro da equipe e reforce o quanto cada pessoa pode se destacar em cada iniciativa.
Garanta que todos tenham a chance de brilhar
Como falamos anteriormente, é comum que em reuniões com muitas pessoas algumas não tenham nem a oportunidade de se expressar. Seu papel é garantir que todos os participantes tenham espaço para compartilhar suas ideias e opiniões. Pedir para que cada um anote suas ideias e para que sejam faladas em voz alta é uma ótima maneira de fazer todos participarem do processo, mas há metodologias específicas recomendadas para cada perfil de equipe e formato de reunião.
Conte com as facilitadoras da Nexa
Na Nexa, nós contamos com facilitadoras que podem ajudar você a extrair o máximo potencial da sua equipe, seja para resolver problemas, inovar, planejar o futuro ou desenvolver soluções cocriadas. Com mais de 10 anos de experiência compartilhada, nossas sócias atuam como facilitadoras em diferentes contextos e estão prontas para exercer esse papel em sua empresa. Vamos cocriar juntos?
Nas últimas semanas, o time da Nexa esteve envolvido em diversas entregas estratégicas e inspiradoras. Entre elas, destacam-se os ciclos de Planejamento Estratégico, a conclusão de um projeto-piloto de inovação com coleta de aprendizados, pesquisas de mercado e comportamento, além de treinamentos cocriados com nossos parceiros.
A seguir listamos algumas dessas principais entregas e atividades realizadas.
- Marcamos presença no Fórum Tutano, participamos do painel sobre RH e Empreendedorismo. Na ocasião, debatemos como a capacitação de colaboradores pode acontecer de dentro para fora — valorizando talentos internos, sistematizando e multiplicando o conhecimento e a cultura da própria organização.
- Avançamos também em algumas etapas importantes do Ciclo de Planejamento Estratégico 2026–2030 do Centro Marista de Defesa da Infância, em que contribuímos para estruturar as iniciativas estratégicas que apoiarão o Centro na conquista de seus objetivos de médio e longo prazo.
- Estivemos imersos no contexto de desenvolvimento dos municípios do norte do Paraná, mapeando desafios, tendências e oportunidades para o segmento educacional e para a educação corporativa.
- É fácil sentir-se desanimado com uma constante enxurrada de notícias e dificuldades. Mas um crescente corpo de pesquisas sugere que, se você deseja cultivar uma mudança positiva (seja em si mesmo, nos outros ou na sociedade), restaurar a esperança é um primeiro passo vital. Saiba mais.
- A IA veio para nos auxiliar a lidar com tarefas que antes demandavam muito tempo, mas uma pesquisa recente mostrou que o uso indiscriminado da inteligência artificial pode gerar retrabalho e atrasar resultados em empresas. Saiba mais.
- Quando você ouve o termo “minimalismo”, o que vem à sua mente? Provavelmente está ligado a uma decoração simples, com cores neutras e poucos itens. Agora, esse movimento está ligado também à carreira. Conheça a carreira minimalista, termo que vem se popularizando com as novas gerações. Saiba mais.
Para finalizar nossa Nexa News #18 trazemos uma frase do educador, autor, empresário e palestrante americano Stephen Covey. Ele é autor do livro “Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”.
Crédito foto de capa: Yan Krukau